O governador de São Paulo, o ex-militar Tarcísio Freitas (Republicanos), autorizou a Polícia Militar a agir com violência extrema. Em pouco mais de um mês, o governo Tarcísio de Freitas soma 43 mortes na Baixada Santista.
A Ouvidoria das polícias trabalha com relatos de tortura e assassinatos praticados pelos policiais. O ouvidor, ao concluir o relatório, enviará ao Ministério Público e à Secretaria da Segurança Pública.
Tarcísio de Freitas fez a opção pelas execuções sumárias como método de atuação nas periferias das cidades. Sob o discurso de que é necessário combater o PCC, a ordem dada é de matar quem aparecer pela frente.
Dezenas de casos que caracterizam execuções, inclusive de pessoas com deficiência visual, ocorreram na presença dos familiares das vítimas.
O carniceiro de São Paulo
A Operação Escudo foi desencadeada na Baixada Santista em 27 de julho de 2023, após a morte do soldado Patrick Bastos Reis, integrante da equipe das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), baleado e morto em Guarujá.
A ordem de vingança tem sido a política estabelecida pelo governador e pelo secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite. Durante a Operação Escudo, 38 pessoas foram assassinadas pela PM, somente no período entre o dia 23 de julho e 21 de setembro. De 1º de janeiro a 12 de março de 2024, foram assassinadas mais 43 pessoas. A soma desses dois momentos bate as 81 mortes efetuadas pela Polícia Militar de São Paulo.
Fonte: Agência Brasil